quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O NOSSO GRUPO DE CANTARES, VAI ESTAR PRESENTE NAS FESTAS DO SÃO SIMÃO 2009


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Bem Vindo

Somos o Grupo Cantareslobão - Grupo de cantares da Casa do Povo de Lobão da Beira. O nosso grupo surgiu no ano de 2002 como o intuito de preservação e divulgação da música tradicional portuguesa da região.

Este grupo formou-se graças ao empenho de algumas pessoas pertencentes ao Grupo Coral da igreja de Lobão da Beira que decidiram juntar-se para animar a tarde cultural da festa em honra de S. João nesse mesmo ano, e desde aí, com o incentivo de tantos que nos apoiam, temos vindo a progredir e a tentar levar a nossa música ao maior número de pessoas. Este grupo, composto por cerca de 20 elementos, seleciona um leque variado de músicas tradicionais que atravessam várias gerações e de várias regiões do nosso país, e que, de alguma forma agradam ao público que nos ouve. Acima de tudo somos um grupo de amigos que tenta ocupar algum do seu tempo livre dedicando-se à cultura da região.


BREVE HISTÓRIA DA MÚSICA



A palavra grega mousikós -- "musical", "relativo às musas" -- referia-se ao vínculo do espírito humano com qualquer forma de inspiração artística. A evolução do termo, porém, limitou-o às formas de criação estética relacionadas à combinação dos sons e que abrangem, no Ocidente, o amplo desenvolvimento de uma arte que, em seus aspectos mais característicos, teve início no fim da Idade Média.
A música oriental evoluiu de forma independente e com marcadas diferenças em relação à ocidental, mesmo depois da aproximação entre ambas, no final do século XIX. Como no Ocidente, a tradição religiosa marcou consideravelmente os gêneros e, indiretamente, os estilos de execução e composição. A música antiga japonesa, de instrumentos peculiares e tendências dramáticas, como no teatro nô e kabuki, aproximou-se notavelmente, no século XX, da música européia.
Música é a arte de coordenar fenômenos acústicos para produzir efeitos estéticos. Em seus aspectos mais simples e primitivos, a música é manifestação folclórica, comum a quase todas as culturas: nesse caso, essencialmente anônima e apoiada na transmissão oral, espelha particularidades étnicas determinadas. Com o fim do isolamento cultural que a geografia impôs à humanidade durante séculos e com a crescente urbanização, muitas tradições desse caráter estão ameaçadas de total desaparecimento. Historicamente, música popular era qualquer forma não folclórica muito difundida -- desde as canções dos menestréis medievais e trovadores até peças musicais de grande refinamento, originalmente compostas para uma pequena elite. Na era vitoriana e no início do século XX, era a música dos cabarés e vaudevilles, mais tarde substituída pelas canções-tema das peças musicais. Enquanto isso, as formas cultas da música ocidental pertencem a uma linhagem européia cuja origem remonta aos primórdios da civilização cristã.
Na prática, esses três grandes e diferentes universos estiveram sempre sujeitos à troca de influências. Basta recordar algumas canções de Schubert para perceber o quanto pode ser tênue a distinção entre a música culta e a folclórica. Se os elementos folclóricos se infiltram na tradição culta, também o oposto é verdadeiro. O alto grau de erudição musical em uma cultura influencia todos os níveis de criação.
Pode-se também afirmar que, em sentido mais amplo, a música folclórica poderia ser chamada popular, mas o uso associou o termo, atualmente, a uma produção mais efêmera e comercialmente bem-sucedida, divulgada através da indústria de entretenimento. Grande parte dessa música possui alta qualidade e sua produção envolve compositores, arranjadores e executantes profissionais, que tendem à especialização.
Origens
Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da antiguidade, foram encontrados testemunhos escritos em registros pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de danças acompanhadas por música. A cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica vários milênios antes da era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja influência é perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes. O antigo Egito, cuja origem agrícola se evidenciava em solenes cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade musical.
Na Ásia -- onde a influência de filosofias e correntes religiosas como o budismo, o xintoísmo, o islamismo etc. foi determinante em todos os aspectos da cultura -- os principais focos de propagação musical foram as civilizações chinesa, do terceiro milênio antes da era cristã, e indiana.
O Ocidente europeu possuía uma tradição pré-histórica própria. É bem conhecido o papel preponderante assumido pelos druidas, sacerdotes, bardos e poetas, na organização das sociedades celtas pré-romanas. A tradição musical da Anatólia, porém, penetrou na Europa através da cultura grega, cuja elaborada teoria musical constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental, bastante diversa da do Extremo Oriente.
A música americana pré-colombiana possui acentuado parentesco com a chinesa e a japonesa em suas formas e escalas, o que se explica pelas migrações de tribos asiáticas e esquimós através do estreito de Bering, em tempos remotos. Finalmente, a cultura musical africana não-árabe peculiariza-se por complexos padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento equivalente na melodia e na harmonia.
Desenvolvimento da música ocidental
A música esteve presente nos cultos cristãos desde seus primórdios. Costuma-se considerar a fase de evolução das primeiras comunidades cristãs como a gestação da tradição musical no Ocidente.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


domingo, 18 de outubro de 2009

Instrumentos Tradicionais da Música Popular Portuguesa


Conheça melhor e ouça aqui, alguns dos sons maravilhosos dos nossos instrumentos musicais, que nos foram legados pelos nossos antepassados, e que temos a obrigação de preservar e divulgar: O ADUFE, O ACORDEÃO, O BANDOLIM, O CÂNTARO COM ABANO, O CAVAQUINHO, A GAITA DE BEIÇOS, A GAITA DE FOLES, A GUITARRA PORTUGUESA, A FLAUTA TRAVESSA, A OCARINA, O RECO-RECO, A SARRONCA, AS TRÉCULAS, A VIOLA BRAGUESA.

Música Tradicional Portuguesa-Um Bem a Preservar



Embora representem metodologias afastadas da prática actual, o estudo da música tradicional em Portugal conta com ilustres antecedentes nos trabalhos de César das Neves, Francisco Serrano, Rodney Gallop, Francisco Serrano Baptista, Gonçalo Sampaio, Jaime Lopes Dias, Kurt Schindler, Vergílio Pereira e Fernando Pires de Lima. Mas muito do conhecimento que se tem do património da música tradicional deve-se ao trabalho pioneiro de Michel Giacometti dedicado à recolha e gravação fonográfica das manifestações musicais do povo português. A fonte bibliográfica das melodias tradicionais encontra-se nas compilações chamadas de cancioneiros. Como principais cancioneiros galegos referem-se o de Eduardo Martínez Torner e Jesus Bal y Gay e o de Casto Sampedro y Folgar.
Alguns autores de música erudita portuguesa, como foi o caso de Fernando Lopes-Graça, demonstram um profundo conhecimento das raízes culturais da música portuguesa.

Música Tradicional




A expressão música tradicional refere-se, geralmente, à música própria de um povo, duma determinada região geográfica e num determinado contexto social, tendo raízes num passado mais ou menos remoto. Fruto de transmissão oral, sofre evolução e é permeável aos contactos e influências culturais do exterior (por exemplo, a música tradicional brasileira deriva de música europeia, africana e ameríndia).
A grande característica da música tradicional é a sua indissolução do seu contexto vital. Não nasce como um objecto estético que se valorize e admire por si só, mas sim como uma música funcional associada ao trabalho duro do campo. Existindo apenas como uma memória no seu contexto original, representa a psicologia, um modo de vida de um povo e os fósseis de um passado remoto.
música folclórica está intimamente ligada à música tradicional e, segundo alguns autores, os dois termos acabam por se confundir. A música popular é, em grande parte, influenciada pela música tradicional - mas constituem géneros distintos.

Cantar as Janeiras



As Janeiras ou cantar as Janeiras é uma tradição em Portugal que consiste na reunião de grupos que se passeiam pelas ruas no início do ano, cantando de porta em porta e desejando às pessoas um feliz ano novo.

Ocorrem em Janeiro, o primeiro mês do ano. Este mês era o mês do deus Jano, o deus das portas e da entrada. Era o porteiro dos Céus e por isso muito importante para os romanos que esperavam a sua protecção. Era-lhe pedido que afastasse das casas os espiritos maus, sendo especialmente invocado no mês de Janeiro.
Era tradição que os romanos se saudassem em sua honra no começar de um novo ano e daí derivam as Janeiras.

A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, com ou sem instrumentos (no caso de os haver são mais comuns os folclóricos: pandeiretabomboflautaviola, etc.). Depois do grupo feito, e de distribuidas as letras e os instrumentos, vão cantar de porta em porta pela vizinhança.
Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhasnozesmaçãschouriçomorcela, etc. Por comodidade, é hoje costume dar-se chocolates e dinheiro, embora não seja essa a tradição).
No fim da caminhada, o grupo reúne-se e divide o resultado, ou então, comem todos juntos aquilo que receberam.
As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cantares de Janeiras 2006


Encontro de Janeiras - Vila chã de Sá - 2 de Janeiro 2009



Grupo de Cantares da casa do Povo de Lobão da Beira